sábado, 15 de setembro de 2012

COCAÍNA E CRACK




http://mailinguniad.campaignsender.com.br/ver_mensagem.php?id=H|272|136828|110201092953349245459

E-MAIL PARA OS CONSELHEIROS



- Mensagem encaminhada -----
De: "vbagnolesi@sp.gov.br" <vbagnolesi@sp.gov.br>
Para:
Enviadas: Quinta-feira, 6 de Setembro de 2012 9:02
Assunto: Aos Conselhos Municipais

Prezado Presidente,


Assumi  a Presidência do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas - CONED-SP para o biênio 2012-2014, e para que possamos melhor interagir e contribuir com o trabalho desenvolvido por você junto à comunidade ,  venho me colocar à disposição para atendê-lo e aos conselheiros, às quartas-feiras após as 15h, na sede do Conselho, sito a Rua Antônio de Godoy, 122 - 5º andar - sala 56.


Atenciosamente,


João Maria Corrêa Filho
Presidente



Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas-CONED
Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania
Rua  Antonio de Godoy, 122 – 5º - sala 56 – Sta. Ifigênia – 01034-000 -SP
Tel.: (11) 3107 0202 – 3105 3669

Vera Lúcia Bagnolesi
Secretária 
Email:vbagnolesi@sp.gov.br

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MACONHA REDUZ QI


PAUTA DA REUNIÃO DO DIA 4/9



Olá conselheiros!
Conforme combinado a próxima reunião do COMAD será dia 04/09 (terça-feira) das 15 às 17 horas, na Sala de Reuniões da Secretaria de Saúde.
 
PAUTA:
1) Informações sobre o Fórum de Políticas Públicas sobre Drogas realizado no dia 09 e 10 de agosto
2) Dados Cadastrais da REDE de atendimento aos D.Q (Projeto Qual é o Grilo - Coord. Fabiene)
3) Montar histórico do COMAD (Sugestão Totó ???) 
4) Modelo Plano Municipal
5) Composicão do COMAD (Novos Conselheiros)
6) Próxima Reunião ( LOCAL)
 
Conto com a participação de todos.
Abraço
 
Carmem
Presidente do COMAD

HOJE E DIA DE COMBATE AO FUMO



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Secretaria da Educação parabeniza II Fórum Regional e IV Municipal de Políticas sobre Drogas

Palestras e apresentações marcaram os dois dias do evento

O II Fórum Regional e IV Municipal de Políticas sobre Drogas, aconteceu nos dias 09 e 10 de agosto na FATEA (Faculdades Integradas Teresa D’Ávila). Com várias apresentações e palestras pertinentes ao tema, o evento reuniu aproximadamente 400 pessoas, entre público, profissionais, parceiros e toda equipe do COMAD (Conselho Municipal de Políticas de Drogas de Lorena).
O Secretário da Educação Professor Elcio Vieira, juntamente com a coordenadora do “Projeto Qual é o Grilo?” Fabiene Faustino, parceiros na realização do Fórum, parabenizam a organização e esperam que no próximo ano o evento tenha ainda mais sucesso. Para eles, esta é uma maneira de formar redes de apoio para a política sobre drogas com os jovens do município.
A Pedagoga Fabiene Faustino acredita que o Projeto “Qual é o Grilo?” tem muito a colaborar e enriquecer este Fórum devido a sua preocupação em cuidar dos jovens e tudo que for pertinente ao mundo deles.
A Secretaria da Educação agradece todas as pessoas que direta e indiretamente participaram deste evento, principalmente a organizadora do evento e Presidenta do COMAD Carmem Lúcia, a Professora Rosana Montemor, o Dr. Cléber Milton e a Dr. Ana Beatriz Morita pelo empenho e dedicação.
O Projeto “Qual é o Grilo?” fica instalado nas dependências da Secretaria da Educação na Praça Baronesa de Santa Eulália, 56, Centro.

Prof.Elcio.Prof Fabiene Pr.Ricardo Solano

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

II FÓRUM REGIONAL E IV MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS

Parabéns a todos que participarão dos debates aos palestrantes e a FATEA pela acolhida carinhosa  e aos patrocinadores Prefeitura de Lorena - Secretaria de Saúde - SIJUC - SADS - Secretaria de Educação - UAAB- AA- Unisal- Projeto Qual é o Grilo- Lorena pela Vida -Governo de São Paulo- COED- CONED SP.
O DESAFIO PARA OS GRUPOS

1- A atual rede de atenção ao usuário de drogas do município

2-Rede de atenção ao usuário de drogas precisam ser implantados no município.

3- Organização  de comissões para implantação dos serviços pedentes no município. 
 Palestra Padre pedro Cunha  (Foto Lorena em Foco)
 Pastor Ricardo Solano Pedagoga Fabiene Secretario de Educação Elcio Viera ( Foto Lorena em Foco)
 Grupo de Lorena
 Grupo Cachoeira Paulista ,Cruzeiro,Potim e Aparecida
 Grupo. Taubaté, São José dos Campos e São Paulo






LEIA A REPORTAGEM PUBLICADA NO LORENA-SP EM FOCO.

http://www.lorenaemfoco.com.br/2012/08/encerrado-o-forum-de-politicas-sobre.html

terça-feira, 3 de julho de 2012

CEBRID - Centros de Referência de Combate ao Crack

CURSO-CONVITE
Como parte das atividades do Programa de Enfrentamento do Crack, estabelecido pelo Governo Federal, o Ministério da Justiça através da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (SENAD), publicou o Edital do Chamamento Público nº 1/2012 (DOU 23/05/12) (anexo), possibilitando que instituições públicas federais capacitadas estabeleçam “Centros de Referência de Combate ao Crack”.
De acordo com o Edital os Centros aprovados terão por principal função aprimorar e estender cursos, melhor capacitando profissionais em várias linhas, conforme detalhado no anexo.

O processo de Credenciamento para o qual o Cebrid - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, ligado ao Departamento de Medicina Preventiva da UNIFESP, tem totais  condições de atender, estabelece em seu item 3.2:
3.2. Para concorrer a este Chamamento Público, as IES deverão enviar os seguintes documentos: a. Ofícios dos secretários de saúde e assistência social municipais, da área de abrangência do projeto, firmando compromisso de parceria, no sentido de disponibilizar os profissionais das respectivas redes para o comparecimento nos cursos mencionados no item 2;

Assim, para possibilitar o planejamento e realização dos citados cursos, as instituições interessadas em inscrever sues profissionais, deverão fornecer ofício de concordância aceitando que seus funcionários, no futuro, frequentem estes cursos.

Este ofício deverá ser endereçado e enviado ao CEBRID, no endereço que consta no corpo do ofício anexo.
Lembro ainda que os cursos serão realizados em São Paulo e não terão ônus para os participantes.
Como o Credenciamento para Centro de Referência de Combate ao Crack tem prazo para término, solicitamos aos interessados que envio do ofício seja feito o mais rapidamente possível.
Em caso de dúvida estamos a disposição, no telefone abaixo, assim como o CEBRID, no telefone  11 5576-4997

Atenciosamente,

Vladmir Favalli

Assistente Técnico COED-SP
Tel.: (11)3291-2634 (11)3291-2658

sábado, 12 de maio de 2012

CONVITE SEMINÁRIO



Data: 28 a 30/05.

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizará oSeminário: "A Cracolândia muito além do crack", a realizar-se nos dias 28/05; 29/05; 30/05, no Anfiteatro João Yunes, sendo que no dia 28 ocorrerá das 18h00 às 21h00 e nos demais dias das 09h00 às 18h00.

O evento tem o apoio da Comissão de Cultura e Extensão  (CCEX) da FSP USP e será transmitido ao vivo via Internet (IPTV USP).

Serão fornecidos certificados somente aos participantes presenciais inscritos.
 
Inscrições poderam ser feitas no local, no dia do evento.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

CONVITE



Seminário para Profissionais
VALE HISTÓRICO
30/05/2012
Das 14:00 as 17:00 Horas
Local : FATEA Av:Peixoto de Castro 539
Palestrantes
Dr.Celso Carneiro
Alcoolismo na Visão Médica
Camila Ribeiro
Alcoolismo na empresa ,sociedade e família
Dr. Olney Fontes
Recuperação em Alcoólicos Anônimos
Serão fornecido certificados aos participantes.
Pedimos confirmar sua presença pelos tels
12-8810.534 / 8161.0170 / 3143.6037
Após as palestras haverá uma pequena confraternização.
ALCOÓLOCOS ANÔNIMOS
C.T.O XXIV DISTRITO
VALE HISTÓRICO
TAUBATÉ12-3621.3622

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Escravas do crack: elas mantêm o seu vício usando o próprio corpo como moeda


"Fazia três dias que eu estava na rua, só fumando crack. Não sentia fome, então não comia. Carregava uma barriga de nove meses. A filha era do meu marido, com quem eu terminava e reatava na tentativa de retomar minha vida.

Leia mais: O balneário egípcio de Dahab se tornou o destino de grávidas que querem realizar o parto dentro da água
Uma hora percebi que ela ia nascer. Voltei para casa da minha mãe. Pedia para entrar, mas ela não abria a porta. Não acreditava no que eu dizia, achava que eu estava louca de crack, que queria enganá-la, dar escândalo. E as dores aumentando. E ela se recusando a abrir a porta. Quando finalmente se convenceu a abrir, a cabeça da minha filha estava quase para fora. A menina nasceu no chão da cozinha, sem ajuda de ninguém. Minha mãe a aparou e chamou a polícia, que nos levou a um hospital. Isso faz dois anos e agora estou passando por tudo isso de novo. É um filme de terror.” Daniela*, 27 anos, enuncia os fatos com objetividade, quase frieza.
É como se a narrativa não pertencesse à vida dela. Enquanto encaixa uma frase em outra, com português perfeito, deixa entrever sua instrução. Completou o ensino médio, fez cursos de informática, culinária, cabeleireira, sonhou em fazer faculdade de moda. Casou-se, teve três filhos, uma loja de materiais de informática, casa própria, carro do ano, renda familiar de mais de R$5 mil por mês. No rosto bonito, emoldurado pelo cabelo cuidadosamente despenteado, ao estilo black power, ela exibe a marca da sua história. Um buraco do tamanho de uma moe­da de dez centavos no meio da testa, consequência de um tombo de moto sofrido quando estava drogada, e alguns dentes quebrados no sorriso branco e largo, por surra ou falta de higiene adequada, fazem com que se lembre todos os dias que ela abandonou tudo para ficar com o crack.

A relação de Daniela com o crack começou há quatro anos, quando uma amiga ofereceu a ela uma pedra, numa festa. Até então, seu contato com drogas era meramente recreativo e controlado. Ela fumava maconha de vez em quando, sempre escondida, porque o marido não gostava. Um mês depois de provar crack, Daniela já estava compulsiva. Ficou agressiva com os filhos (o mais velho não chegava aos 10 anos de idade), distante do marido. Planejava desviar os R$80 semanais da feira para comprar pedra. Acabou saindo de casa. Foi perambular pelas ruas. Perdeu o controle sobre sua história. “A droga deforma o caráter”, afirma. Sem nunca ter tido passagem pela polícia, começou a roubar. “Mas eu era muito ruim nisso, ia acabar morrendo. Me prostituir foi a saída pra não depender de ninguém e conseguir a droga.” Ela, que tinha tido apenas quatro parceiros sexuais, contabiliza agora pelo menos 250 homens para quem vendeu o corpo nos últimos três anos. “Eu fazia de tudo, dependendo do cara e da minha fissura. Era dentro do carro, num canto escuro da rua, na casa do cara, no motel. Eu tinha um preço, mas no fim, o cara pagava R$5, R$10, ou pagava em pedra mesmo.” Grávida de cinco meses, de um menino, ela está há pouco mais de um mês abrigada no Amparo Maternal, um alojamento para mulheres em situação vulnerável conveniado à Prefeitura de São Paulo. Ali, ela fica longe da droga. “Mas ainda sinto o gosto da pedra na boca”, diz. Não existe qualquer remédio capaz de ajudá-la a se livrar do vício. Não é a primeira vez que Daniela tenta. Ela já esteve internada em clínicas particulares, custeadas pela família, em duas ocasiões. Mas a cada nova recaída sua situação fica pior. A mãe não fala mais com ela, o marido, que hoje cuida da filha que nasceu na cozinha, a abandonou, as irmãs sentem vergonha dela, os filhos têm medo e saudade — o mais velho dorme abraçado à foto dela. Daniela chora ao rememorar almocinhos de domingo na casa da mãe, ou as festas de aniversário que ganhava na adolescência. É nesses momentos que parece se lembrar de quem é. “Quero jogar fora o rótulo de prostituta e noia. Eu sei que é difícil acreditar, é difícil as pessoas me perdoarem, mas agora quero fazer isso por mim mesma. Estou decidida que o próximo Natal vai ser diferente, longe da biqueira (boca de fumo).”

"Ao se prostituir, a mulher passou a ser a melhor cliente do tráfico. Com o corpo, ela sustenta
o seu vício e o do companheiro"
Solange Nappo, toxicologistaO ENCONTRO COM A DROGA
O destino de Daniela é um desafio não só para ela. A sociedade e o poder público não sabem como resolver o problema dela e de outras mulheres viciadas em crack. Ninguém consegue precisar quantas são dependentes da droga hoje. Mas sabe-se que o problema aumenta pela disparada do número de mulheres grávidas e doentes que apelam à rede pública de serviços. Quando a droga desembarcou no Brasil, na década de 90, os dependentes costumavam ser jovens, negros e pobres. Os usuários não sobreviviam ao uso por mais de um ano. Morriam pelo efeito da droga ou do entorno violento. O tráfico era bastante limitado, a produção, artesanal. “Mas sabíamos que, tendo efeito mais poderoso do que o da cocaína, o crack não ficaria restrito a uma classe social mais baixa”, afirma a toxicologista Solange Nappo, que há 20 anos estuda a dinâmica do uso de crack no Brasil e publicou seus estudos no recém­-lançado O Tratamento do Usuá­rio de Crack (Artmed). “Para o usuá­rio, não existe ‘droga de rico’ e ‘droga de pobre’. Existe a droga que dá mais ou menos prazer.” O consumo da pedra se expandiu nos anos 2000. Os traficantes temiam vender em larga escala uma droga que matava os clientes em pouco tempo. Além de perderem a clientela, as bocas de fumo ainda tinham que arcar com as dívidas que esses homens deixavam. O crime organizado percebeu que a lucratividade do crack aumentaria se os traficantes conseguissem alongar a sobrevida do usuário. A mulher se mostrou um bom negócio. “Incluí-las na cultura do crack foi uma estratégia genial para eles”, afirma Solange. “Ela passou a ser a melhor cliente do tráfico, porque criou sua própria estratégia de obter dinheiro e de sustentar o vício dos homens, que agora vivem mais. Foi a pior coisa que poderia ter acontecido para a sociedade.”

A PROSTITUIÇÃO


Assim como Daniela, outras mulheres perceberam rápido sua falta de destreza para o roubo. Elas não assustavam ninguém, não tinham força para machucar, não sabiam atirar. Quando faziam parte de uma quadrilha, invariavelmente, recebiam menos do que os homens. Nunca conseguiam comprar droga fiado. “Com a ajuda do traficante, que quase sempre é o primeiro cliente, elas descobriram uma carreira solo: se prostituir”, diz Solange. Nos últimos anos, ela acompanhou a trajetória de 76 usuárias — de analfabetas àquelas com curso superior, de miseráveis a abastadas. Descobriu que quase 90% delas vendiam o corpo para comprar­ crack­. “Não importa a classe social, a religião, a origem, todas agem da mesma maneira. Ao se prostituir, sempre têm dinheiro para pagar o traficante. Se ela precisar de 30 homens num dia para pagar a dívida na boca, vai transar com todos.” Daniela confirma: “Lá na boca onde eu comprava, uma vez, me chamaram de vagabunda. Pedi para falar com o dono da boca. Ele veio e deu uma dura nos funcionários, disse que as mulheres são as melhores clientes, boas pagadoras e que eu nunca ficava devendo nada ali.”
A provedora O dinheiro dos programas feitos pelas mulheres resolveu também o problema dos homens. O sorriso largo, o corpo esguio, os seios empinados sustentaram não só a fome de pedra de Amanda*, 22 anos, como a do namorado dela, que a apresentou ao crack quando ela ainda era adolescente. Ele percebeu que na rua ela trazia muito mais dinheiro do que ele podia conseguir com os roubos que praticava. Passou a explorá-la sexualmente. Comprava roupas, eletrodomésticos com o dinheiro que Amanda ganhava dos clientes. Ela trocou de namorado, mas todos os demais companheiros se comportavam de maneira semelhante ao primeiro. Em sete anos de vício, o crack a levou a Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Eu ia aonde me pagavam mais pelo programa e a droga era melhor. Cheguei a transar com mais de mil homens”, diz Amanda. “Podia ter ganhado muito dinheiro, mas gastei tudo com droga para mim e para os outros.” Solange Nappo afirma que por trás de uma mulher usuária de crack quase sempre há um homem, um companheiro. “Esse sujeito deixa de se expor, se resguarda, e a mulher passa à linha de frente no crack. É ela a provedora do casal”, diz.



"Desde que me viciei em crack, transei com mais


de mil homens. Nunca usei camisinha" Amanda

Fonte:Marie Claire

quarta-feira, 4 de abril de 2012

SENAD CONVIDA


A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD, do Ministério da Justiça, está promovendo os seguintes concursos:
 
·         XIII Concurso Nacional de Cartazes, direcionado a estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental;
·         II Concurso Nacional de Vídeo, direcionado a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e de todo Ensino Médio;
·         X Concurso Nacional de Fotografia e o X Concurso Nacional de Jingle, para o público em geral, e  
·         XI Concurso de Monografia, dirigido ao público universitário.
 
Este ano o tema é "A Prevenção do uso de Droga é Compromisso de todos".
 
Participe!
 
Os trabalhos deverão ser postados até o dia 27 de abril de 2012.
Os Regulamentos dos concursos estão no site
www.obid.senad.gov.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Auditoria no Sisnad: Bens do tráfico de drogas demoram a ser vendidos

      O Tribunal de Contas da União (TCU), em auditoria realizada no Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas (Sisnad), verificou que a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), por meio do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), não tem conseguido realizar tempestivamente os leilões dos bens apreendidos em ações de combate ao tráfico de drogas. De acordo com o relatório, calcula-se em aproximadamente 14 anos o tempo médio entre a apreensão e a alienação desses bens, considerando que um processo judicial leva, em média, oito anos.
      Dos 7.214 bens registrados na base de dados do Funad que possuem valor econômico – veículos, aeronaves, imóveis, embarcações e joias –, estima-se que 2.889, quase 40%, aguardam a realização do leilão. O tempo médio de espera é de aproximadamente seis anos, mas 663 deles, o que corresponde a 22%, estão prontos para venda há mais de oito anos. Outros 261 estão na fila há mais 14 anos. Os mais velhos – são 41 bens – aguardam o leilão em tempo superior a 20 anos.
      De acordo com o relatório, a demora faz os bens perderem o valor econômico, já que com o passar do tempo eles sofrem grande depreciação e desvalorização. Isso faz com que os valores revertidos ao Funad sejam significativamente inferiores ao valor original, diminuindo a arrecadação e disponibilização de recursos destinados às ações de combate à oferta de drogas, e às ações de prevenção e ao tratamento dos usuários e dependentes.
      O Funad contava, à época da auditoria, com 22 servidores e recebia, em média, 300 novos processos por mês. De acordo com o Senad, o tempo necessário para a realização dos leilões é em torno de três a cinco meses. Eles são realizados diretamente pela secretaria, por meio do fundo, ou pelos estados, com base em convênios, onde um servidor do Funad necessariamente participa da comissão de licitação. Dez estados mantêm convênio com a Senad, mas apenas dois deles estão localizados na região de fronteira – Amazonas e Pará.
     Entre 2006 e 2010, foram leiloados 3.572 bens e arrecadados R$ 12,4 milhões. A Senad, por meio do Funad, realizou dez leilões e arrecadou R$ 3,9 milhões com a venda de 818 bens. Os estados realizaram 28 leilões, onde foram alienados 2.754 bens e arrecadados R$ 8,5 milhões. 
      O relatório também aponta que a venda antecipada desses bens, autorizada pela legislação desde 2006, tem sido pouco utilizada pelos magistrados, muito embora haja recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesse caso, a quantia arrecadada na alienação antecipada do bem deve permanecer em conta judicial até o final da ação penal, quando será transferida ao Funad.
      “Ao invés de o bem depreciar e desvalorizar durante esses anos necessários ao julgamento da ação penal, o valor arrecadado em leilão, referente ao bem pode permanecer depositado em conta judicial, devidamente remunerada”, diz o relatório.
      O TCU recomendou ao Ministério da Justiça (MJ) avaliar a adequação do quadro de servidores do Funad, para que o fundo possa realizar os leilões de maneira mais tempestiva. Ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi recomendado orientar promotores e procuradores a requererem aos magistrados, em caráter cautelar, a alienação antecipada, conforme permite a legislação. O tribunal também recomendou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) avaliar a criação de uma estrutura específica para gerenciar a administração e o leilão judicial desses bens.
      O ministro Aroldo Cedraz foi o relator do processo.
Serviço:
Acórdão nº 360/2012 – Plenário
Ficha-síntese
Processos: TC 021.180/2010-5 e TC 033.434/2010-7
Sessão: 15/02/2012
Secom - GS
Tel.: (61) 3316-5060
E-mail: imprensa@tcu.gov.b

quarta-feira, 14 de março de 2012

CURSO BÁSICO SOBRE DROGAS

A SIJUC Convida aos Conselheiros do COMAD-Lorena Através da Presidente Carmem Lucia para participar do CURSO BÁSICO SOBRE DROGAS  no dia 27/03/2012 as 8.30 na ACIAL inscrições até o dia 19/03 pelo tel 12-3153-2400

segunda-feira, 12 de março de 2012

Brasil e EUA trocam punição por tratamento a usuários de crack

A luta do Brasil contra o crack: o Fantástico mostra histórias de esperança, projetos que estão ajudando os usuários dessa droga terrível a retomar a vida. Um dos modelos que inspirou algumas iniciativas brasileiras veio da justiça americana. Lá, oito em cada dez dependentes que participam de um programa de reabilitação conseguem se livrar das drogas.
Miami, 23h. Quando a busca é por usuários de drogas, o endereço é certo. Uma das chamadas “crack-house” em Miami é uma das poucas que ainda existem. São casas, lugares abandonados onde as pessoas se reúnem para usar drogas. Lá, o policial verifica se há alguém no local.
“Se você comparar com alguns atrás agora está mais fácil. Não há muitos usuários de drogas nas ruas. Menos do que antes, com certeza”, conta o policial.
Miami, nos anos 1980 e 1990, era maconha e cocaína. Crack e heroína. Eram drogas que poluíam as ruas, destruíam as mentes e desafiavam a polícia.
Entre as estratégias para combater o problema estavam as prisões e a destruição das “crack-houses”, território dos usuários de drogas. Mas nada disso era suficiente. Repressão não era a saída.
Um dos métodos mais eficientes de combate às drogas no mundo nasceu em uma sala do Tribunal de Drogas de Miami. Desde que esse tribunal foi criado, em 1989, o número de crimes caiu 33%. Oito em cada dez dependentes que chegam ao tribunal conseguem abandonar as drogas.
Funciona assim: o usuário é flagrado com uma pequena quantidade de entorpecentes. Vai preso, porque em Miami isso é crime. Passa uma noite na cadeia e segue para o tribunal. Se não tem nenhum histórico criminal a juíza pergunta: “Você quer participar do programa?”.
Dura um ano. Exigência número 1: fazer exame de urina a cada sete dias. Número 2: ir duas vezes por semana a um psicólogo. A terceira exigência a equipe de reportagem do Fantástico acompanhou.
Às 21h, em Miami, em uma casa, assim como em muitos outros locais da cidade, há um encontro de narcóticos anônimos. São usuários de drogas que se reúnem para trocar experiências. Mas mais do que isso: cumprir uma determinação da Justiça.
Eles não mostram o rosto, mas é possível identificá-los pela voz. São brasileiros. “Estamos nas garras de uma doença progressiva que termina sempre da mesma maneira: prisões, instituições e morte”, diz um usuário.
Eles se juntam duas vezes por semana. Um ajuda o outro a controlar a dependência e ainda contam ponto perante a Justiça. Aí se entra na quarta exigência do programa do Tribunal de Drogas de Miami: a prestação de contas. Uma vez por mês todos fazem fila para se apresentar à juíza.
O porto-riquenho Martin Cavallero apresenta os comprovantes de que cumpriu todos os requisitos. Diz onde está morando e trabalhando e recebe os parabéns. Se não tiver uma recaída, daqui a um mês completará o programa. “O mais importante para mim é ter o nome limpo”, diz Martin.
Quem cumpre o programa não se afasta apenas das drogas. Fica sem histórico criminal e apaga esse passado de entorpecentes.
Quem comanda esse tribunal, todo decorado com avisos sobre o perigo das drogas, é Deborah White-Labora. “Tudo o que existe no programa está disponível na sociedade. Mas quando uma pessoa vem aqui, ela se sente motivada e percebe que está sendo monitorada”, diz a juíza.
A dependência quase arruinou a vida do advogado Richard Baron. Graças ao programa, conseguiu reconquistar tudo o que tinha: a mulher, os filhos e o trabalho. “No colégio, comecei a beber e fumar maconha. Alguém disse: ‘Experimente isso’. Era crack e cocaína. Por três anos e meio eu usei essas drogas”, conta.
Hoje, Richard Baron ajuda financeiramente o Tribunal de Drogas de Miami. Paga quatro advogados, que ajudam na defesa dos dependentes. Assim, o programa acaba se tornando mais eficiente do que manter qualquer pessoa na cadeia.
A cada US$ 1,00 gasto no tratamento, cerca de R% 1,70, o governo economiza mais de US$ 3 em gastos com prisões.
David Kahn é um ex-promotor de Justiça que trabalhou durante seis anos no Tribunal de Drogas. E hoje ele mostra como ficou uma área que, há duas décadas, era devastada pelo crack e pela cocaína. “A situação aqui explodiu, assim como no seu país. A mesma coisa”, afirma o ex-promotor David Khan.
David Khan já esteve no Brasil várias vezes para tentar implantar o programa que hoje existe em 2,5 mil cidades no mundo. Khan visitou a Cracolândia paulista e vê uma diferença simples entre o que foi feito nos Estados Unidos e o que é feito no Brasil. “Nós não nos limitamos a tirar essas pessoas daqui. Nós damos a elas uma chance de vida saudável, longe das drogas”, compara o ex-promotor David Khan. 

 Projeto em São Paulo troca punição por tratamento
Será que um sistema igual ao americano funcionaria bem no Brasil? O Fantástico mostra como a Justiça brasileira está mudando a maneira de lidar com o usuário de drogas. Um homem tinha uma ordem de não chegar a menos de cem metros da filha por causa da dependência.
“Quando eles me pegaram, fazia mais de 30 dias que eu não escovava os dentes”, revela o homem.
Ele foi parar no Fórum de Santana, em São Paulo, onde funciona um projeto chamado “Justiça Terapêutica”, que dá uma chance para quem é flagrado com drogas. Se ficar claro que a pessoa estava com entorpecentes somente para consumo, ela tem a chance de trocar a punição pelo tratamento.
“Tanto a Corte americana quanto a Justiça Terapêutica brasileira trabalham no sentido de evitar que aquele que foi preso e teve problemas com drogas receba atenção na área terapêutica para evitar a repetição do uso da droga e novos crimes”, afirma Mário Sérgio Sobrinho, do Fórum de Santana.
Desde que o programa paulista começou, há dez anos, quase mil pessoas já participaram. O homem que não podia chegar perto da filha é um deles. Para ficar com a ficha limpa, ele é obrigado a frequentar o programa “Narcóticos Anônimos” e precisa comprovar a frequência. A cada sessão, recebe um carimbo na ficha. Desde que começou a participar das reuniões, largou as drogas e conseguiu ter a família de volta.
“Estou vivo, ando de cabeça erguida, consigo olhar as pessoas nos olhos. Consigo ficar com a minha filha, dar um bom exemplo para ela”, diz o homem. “Se a Justiça Terapêutica não tivesse dado essa chance, hoje você estaria onde?”, indaga o repórter. “Preso ou morto”, responde o homem.
A experiência da Justiça pernambucana é ainda mais radical. O foco são os bandidos que cometem outros crimes por causa do uso de tóxicos. Troca a prisão pelo compromisso de ficar longe das drogas.
“Ele deve ser tratado. Tratar significa para a Justiça deixar de usar droga. Não é reduzir, mas deixar plenamente. Se ele consegue isso durante dois anos, ao final do período ele está reabilitado do uso da droga e, ao mesmo tempo, o processo dele é extinto. Ele não deve mais nada à Justiça”, explica José Marques Costa Filho, psiquiatra responsável pelo Centro de Justiça Terapêutica de Pernambuco.
“O país tem cinco regiões diferentes, com culturas diferentes. Quando tem uma posição desse tipo, com um juiz tentando fazer um trabalho, mesmo que a recuperação seja pequena, eu acho que vale a pena investir”, avalia o psiquiatra Artur Guerra.
Essas são alternativas para quem tem contas a acertar com a Justiça. Mas o que fazer se você tem um parente dependente das drogas? A quem recorrer?
“Primeiro lugar, buscar o centro de atenção psicossocial do seu município ou do seu estado, e estou dando como alternativa procurar o 136 do Ministério da Saúde, número que pode ajudar a identificar no seu município, no seu estado, e o ministério vai ajudar nisso: a buscar uma unidade de saúde que pode acolhê-lo”, afirma o ministro Alexandre Padilha.
No fim de 2011, o governo federal lançou um plano nacional para enfrentar o problema. Liberou R$ 2 bilhões para que os municípios invistam em diferentes tipos de tratamentos. O ministro da Saúde admite que o Sistema Único de Saúde (SUS) não está pronto para lidar com o crack.
Nós temos que ter tratamento para esse caso como uma epidemia, e toda epidemia que desafia o serviço de saúde, exige que ele se reorganize”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Dez cidades foram consideradas prioritárias. Nelas, os agentes de saúde vão a campo buscar quem precisa de ajuda. Na noite de sexta-feira (9), a equipe de reportagem do Fantástico acompanhou o trabalho da equipe do projeto Consultório de Rua, no Centro de São Bernardo. A intenção é oferecer ajuda e tratamento aos usuários de crack e cocaína para que eles abandonem as drogas. É um trabalho difícil e de muita conversa.
Um usuário conta que tem 22 anos, dois filhos pequenos e está sem aparecer em casa há três dias. Ele diz que aceita ser atendido em um CAPS, um centro de atendimento sem internação. “Eu tenho capacidade de consertar minha vida de novo e eu vou consertar”, promete.
Mas para pacientes que precisam ser internados, que estão pondo em risco a própria vida ou a de outras pessoas, a solução pode ser a casa de acolhimento. Um lugar onde se reconstrói a vida.
Adriana usou crack por 20 anos e sumiu no mundo. Depois de passar por cinco clínicas diferentes, conseguiu sair do buraco fazendo os outros rir. Na terapia, ela foi convidada a fazer parte de um grupo de palhaços. A brincadeira trouxe de volta algo muito sério.
“O juiz, inclusive, ia fazer atestado de óbito provisório para minha família. E aí dei uma entrevista do grupo de palhaços e minha família me viu na televisão e me achou”, conta Adriana.
Onde não há os serviços públicos, há cidades investindo em soluções que só eram acessíveis para quem podia pagar. “Você se prostitui, você rouba, trafica. Eu abandonei meus filhos. Cuidei dele por menos de 2 anos, praticamente ficou sem a mãe”, lembra.
A família de Bruna pagou o tratamento em uma clínica por três meses. Quando não teve mais condições, recebeu um cartão de assistência do governo de Minas Gerais. São R$ 900 por mês. “Foi uma benção”, se emociona.
Bruna ainda sente medo da rua, mas já consegue sair e passar o fim de semana em casa. A família tem um papel fundamental na recuperação do usuário de drogas.
“Eu vou procurar fazer meu papel de mãe melhor. Talvez eu tenha falhado em alguma coisa, talvez tenha faltado diálogo, um puxão de orelha. Eu não vou perdê-la pela segunda vez. Eu perdi e recuperei, agora não perco mais”, afirma a mãe de Bruna.

sábado, 10 de março de 2012

PAUTA PROXIMA REUNIÃO 12/03/12

A reunião do COMAD será:
Dia: 12-03
Horário: 15 às 17 horas
Local: FATEA

Pauta:

1) Responsabilidades do COMAD
2) Contato pessoal realizado na Secretaria de Finanças da Prefeitura
3) Apresentação do Projeto CAPSad no COMUS - Conselho Municipal de Saúde
4) Apresentaçõa do Projeto Anti-Drogas implantado pela SIJUC ( Informaçõe da Capacitação sobre Drogas na ACIAL - Dia 27-03)
6) Participação das Comunidades Terapêuticas - Passo a Passo na regulagmentação
7) Participação dos Estagiários de Psicologia no COMAD 


Conto com a presença de tds.

Abraço

Carmem

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pastor Ricardo Solano com o Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes


Hoje tive a oportunidade de agradecer pessoalmente ao Prefeito do Rio de  Janeiro Eduardo Paes pela visita que fiz a Unidade de Reinserção Social  instalada no bairro de Paciência na zona oeste do Rio de Janeiro , realmente o secretario de Assistência Social Rodrigo Bethlem , explicou que o importante e a reinserção dessas pessoas na sociedade, abrigo não é deposito de gente ,abrigo é um local de acolhimento,tratamento e reinserção.Pode ser até uma unidade de acolhimento provisório,mas o importante é fazer com que o cidadão que está ali queira permanecer por algum tempo,até resgatar sua cidadania e retomar a sua vida ,na minha visita eu explanei sobre a cidade de Lorena e uma das nossas necessidades e um centro de recuperação direcionado a criança e ao adolescente .Bem meus amigos do COMAD-Lorena na próxima reunião já estarei participando apresentando projetos .
Pr. Ricardo Solano Bastos
Conselheiro COMAD-Lorena